12 janeiro 2011

Homicídio de Carlos Castro pode causar curiosidade às crianças, os pais devem estar atentos.

"Quem é que matou quem?" ou "Qual deles é o mau?" são algumas das questões com que os pais se podem ver confrontados por estes dias se os filhos assistirem aos noticiários. "Não podendo colocar as crianças numa redoma, elas ouvirão as notícias e integrarão a informação no conceito de que 'existem pessoas más' ou 'existem comportamentos maus'. No fundo, o balizar do sentido ético que vem das histórias infantis", refere o Pediatra Mário Cordeiro a propósito da exposição do caso do homicídio do colunista social Carlos Castro.
Para o pediatra, as crianças devem ser acompanhadas quando assistem a notícias sobre crimes, sobretudo com a preocupação de evitar que tenham acesso a pormenores sórdidos, que devem desde logo ser evitados pelos órgãos de comunicação social. "Depende de como as notícias são dadas e isso compete a cada jornalista, editor, pensar no que seria se os filhos estivessem do outro lado do ecrã", exemplifica.
Independentemente da escolha feita pelos media, aos pais cabe "mostrarem-se disponíveis para entender inquietações ou responder a dúvidas", sempre com uma perspetiva de tranquilização. A curiosidade seria maior se o caso envolvesse alguma criança ou alguma personagem do universo do conhecimento dos mais novos, ressalva Mário Cordeiro. Ainda assim, os pais "devem estar de 'orelhas abertas' para eventuais perplexidades das crianças".

Fonte: DN Portugal por Lusa

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