28 dezembro 2010

Leitura Recomendada _ Sinto Muito
















Um livro sobre o sofrimento, a dor, a perda, seguida de dor, a coragem, o amor.
Um autor admirável, Nuno Lobo Antunes.

21 dezembro 2010

Dificuldades de Atenção/Concentração

Esta é uma das maiores preocupações dos professores/educadores, são cada vez mais as crianças que revelam dificuldades em focar a sua atenção, quer em casa quer na sala de aula. Sabemos que na maioria, senão sempre, os problemas de atenção aparecem associados às dificuldades de aprendizagem ou aos distúrbios emocionais, sendo o seu tratamento uma tarefa que exige grande empenhamento.
A intervenção reeducativa é de extrema importância e o papel do professor fundamental.

Sugestões:

- As rotinas educativas, de organização, ajudam em muito a criança, faça listas de tarefas, horários das actividades, o facto de a criança ter descrito aquilo que deve fazer, ajuda-a a estruturar aquilo que ela é incapaz de estruturar sozinha;
- Componente emocional, fundamental ter atenção às emoções envolvidas no processo ensino-aprendizagem, estas crianças precisam de contrariar a tendência para o insucesso e para a frustração, estimulação em vez de tédio ou medo;
- Estabelecimento de regras, tenha-as escritas ao seu alcance, transmite segurança à criança;
- Repita, as crianças com esta problemática necessitam que lhe digam as coisas várias vezes;
- Procure lhe dar tarefas que primam pela qualidade e não pela quantidade;
- Dê feedback, estas crianças precisam de ser informadas daquilo que esperamos delas e se estão a atingir os objectivos estipulados;
- Divida as tarefas mais complexas em pequenos passos, esta é uma das técnicas cruciais, deste modo não manifestam uma atitude desmotivante e sim uma emoção positiva de sucesso;
- Explore e valorize o sucesso o mais possível, o elogio é muito importante;
- Faça perguntas que ajudem a desenvolver a sua auto-observação;
- Permita-lhe actividades de aprendizagem mais oral do que escrita;
- Encoraje para a leitura em voz alta;
- Realize exercícios divertidos, estimulam e ajudam a focar a atenção.

ESTIMULE, ACARICIE, APROVE, ENCORAJE, ALIMENTE.



15 dezembro 2010

O Sono

O sono...algo essencial nas crianças, principalmente em fases de desenvolvimento. Os pais e educadores deveriam ter  a noção clara de que dormir bem é muito importante, contribui para o sucesso escolar, emocional e social.
 
Horas ideais de sono por dia:
Recém-nascido - 16 a 18 horas
Até 2 anos - 14 hoas
2 aos 5 anos - 12 a 14 horas
6 aos 10 anos - 11 a 12 horas
10 aos 12 anos - 10 horas
Adolescentes - 9 horas
Adultos - 7 a 9 horas

O mau sono, não só tem implicações na saúde, como em crianças está intimamente ligado com a predisposição para a aprendizagem, a privação do sono em idade escolar tem consequências devastadoras em termos de rendimento, deste modo os pais têm de ter em atenção o adequado descanso dos filhos. 
Vários especialistas estão de acordo, no  que  concerne à rotina do deitar, que esta é muito importante, deve-se ter atenção às actividades desenvolvidas antes do deitar, de modo a não serem estimulantes e de preferência não utilizar a televisão e jogos para adormecer, esta é uma rotina que deve primar pela tranquilidade, como o lavar os dentes, xixi, leitura de uma história e dormir. Sem esquecer que a criança tem o seu espaço individual, e que deve ser trabalhada a sua autonomia, neste sentido é fundamental que o deitar seja na sua cama e não na cama dos pais, a criança tem de compreender que aquele é o seu espaço, assim atinje a sua maturidade e ultrapassa os seus medos e receios mais facilmente.

Dormir bem, dá saúde e faz crescer!

13 dezembro 2010

Droga...não!

Existem drogas lícitas e ilícitas, leves e duras...álcool, tabaco, cannabis, cocaína, heroína, anfetaminas... Como conhecer os riscos?
Todos estes produtos têm o nome de drogas, pois todos eles têm a mesma funcionalidade...são substâncias psicoactivas, agem provocando sensações de prazer.
As chamadas drogas duras, têm uma acção muito mais forte provocando uma dependência física quase imediata e destruindo rapidamente a saúde. As drogas leves se consumidas moderadamente, tal como o álcool e o tabaco, não apresentam uma degradação tão rápida, mas se tomadas em grandes doses provocam efeitos devastadores.
Os jovens/adolescentes são mais propícios ao seu consumo, visto ainda não terem atingido o processo completo de desenvolvimento, acabam por experimentar ou consumir por impulso ou influenciados, sem a noção real do problema. O consumo precoce e sem moderação pode realmente criar graves problemas de saúde, deste modo a tolerância às drogas deve ser zero.


Saiba como descobrir se o seu filho usa drogas:
- veja no bar em casa se nenhuma das garrafas se encontra sem o conteúdo devido, muitos dos jovens esvaziam as garrafas dos pais e colocam água no lugar da bebida;
- os pais que depositam confiança de mais, são os mais fáceis de enganar. Quando o seu filho depois de chegar demasiado fora da hora combinada lhe dá uma justificação, tente sempre comprovar que essa é a verdade;
- verifique o quarto de dormir do seu filho;
- veja de perto o seu filho, procure os sinais de que está realmente tudo bem, sabem que a pastilha elástica e o visine (gotas para os olhos) disfarçam por vezes sinais físicos, logo esteja atento aos comportamentos psicológicos;
- nunca pense que o seu filho é novo demais para estar exposto às drogas, hoje em dia esse é um acesso  demasiado fácil;
- conheça bem os amigos do seu filho;
- acompanhe de perto a sua situação escolar e sempre que possível fale com os professores a saber se está tudo bem;
- será que paga as drogas do seu filho? controle bem o dinheiro que dá ao seu filho e veja se realmente ele o gasta no que diz;
- verifique a sua mochila ou roupa depois de uma saída de sexta ou sábado à noite.

Não se esqueça, tenha uma relação próxima com o seu filho, dar-lhe conselhos e se preocupar com aquilo que se passa ao seu redor só pode ajudar, por isso não deixe que com o avançar da idade esta proximidade se desvaneça.


"Na vida, tive hipótese de escolher entre o amor, a droga e a morte. Escolhi os dois primeiros e a terceira escolheu-me a mim!" (Jim Morrison)

S.O.S Adolescente: 800 202 484 
Linha Jovem: 800 208 020
www.portaldasaude.pt
http://juventude.gov.pt

09 dezembro 2010

A Importância da Educação Sexual na Infância


A infância é um dos períodos de maiores descobertas, descobertas que desenvolvem aprendizagens e conhecimentos tanto mentais como físicos, é uma fase propícia a curiosidades e dúvidas constantes, sendo a sexualidade um dos temas fulcrais que causa grandes ansiedades e angústias na sua descoberta.
Deste modo, é fundamental que a Educação Sexual se inicie na infância, visto que a sexualidade surge no exacto momento em que um individuo nasce e não bruscamente durante a puberdade, sendo esse desenvolvimento lento e progressivo até que o individuo atinja a maturação sexual.
A sexualidade não constitui um campo particular e distinto da personalidade humana, está sim intimamente ligada à afectividade, podendo até afirmar-se que esta intervém em quase todos os aspectos da nossa personalidade, neste sentido é essencial ser abordada e discutida desde cedo pela família e após a entrada para a escola ser acompanhada pelos agentes educativos de modo a que o seu desenvolvimento seja o mais natural e saudável.
O facto de pertencermos a um dos dois sexos, de termos um corpo sexuado e de nos relacionarmos sexualmente com os outros torna-nos, inevitavelmente, sensuais e sexuais, influenciando quer os pensamentos quer as acções individuais e colectivos, neste domínio tão importante de relações é indispensável desmistificar a sexualidade de todos os seus tabus, silêncios e omissões e transformá-la numa das aprendizagens mais essenciais para uma construção da identidade consistente e equilibrada.
Esta necessidade de Educação Sexual foi reforçada pela O.N.U., quando referenciou a Educação Sexual como um Direito Humano, considerando que uma grande parte da população mundial é criança e jovem e que é necessário muni-los de conhecimentos essenciais para uma vida sexual e reprodutiva saudável. Outro dos aspectos que vem reforçar esta importância, da Educação Sexual na infância, foi o facto de termos assistido a uma evolução científica e tecnológica avassaladora, que veio provocar mudanças extremas no nosso quotidiano.
Os meios de comunicação evoluíram de tal forma que difundem a informação quase instantaneamente, estando essa informação cada vez mais acessível às crianças e na maioria das vezes com pouca qualidade a nível pedagógico.
Sendo assim, cabe às escolas adequarem-se à evolução e garantir que os agentes vocacionados para a educação se unam para uma melhor construção de indivíduos livres e responsáveis tanto a nível académico como afectivo e sexual, colaborando e complementando sempre o processo educativo que é efectuado pela família.

08 dezembro 2010

"É preciso dizer que a anorexia mata. É falando dela que a podemos prevenir" (Marcel Rufo)

A ANOREXIA não é uma doença nova, atinge cerca de 1% dos adolescentes, em média 10 raparigas para 1 rapaz. O que é recente e preocupante é o facto de se estar a manifestar cada vez mais cedo (10-12 anos), uma das razões para este acontecimento é o facto de as jovens se desenvolverem fisicamente mais cedo, e as alterações que ocorrem no seu corpo não são aceites, muitas vezes por serem gozadas na escola ou simplesmente por os colegas implicarem com aquilo que comem. A imagem que o indivíduo tem do seu corpo  deixa de corresponder à realidade e deste modo sentem-se gordos e fora dos padrões que hoje em dia  são apresentados como aceites socialmente.
Nesta bola de neve entram em ciclos viciosos de dietas e uma avassaladora vontade de emagrecer e o mais rápido possível, e é aí que adolescentes em plena fase de crescimento se começam a deparar com problemas de saúde. Ainda por detrás desta recusa de comer está escondido o sofrimento psicológico, a dificuldade em aceitar que se tem um problema, uma disfunção alimentar, mas aceitando-a  e reconhecendo o problema, dividindo-o com aqueles que são mais próximos e procurando posteriormente um médico é possível ultrapassá-lo.

"Não hesitem em procurar ajuda, é a vossa vida que está em jogo."
Núcleo de Doenças do Comportamento Alimentar (www.comportamentoalimentar.pt)

06 dezembro 2010

Insensível, eu?

De acordo com uma pesquisa americana, feita com 22 rapazes, entre os 14 e os 17 anos, verificou-se que, à exposição progressiva a cenas mais violentas, correspondia  uma resposta emocional sempre decrescente. O neurocientista Jordan Grafman, coordenador do estudo, concluiu que, com o "travão" emocional, o risco de cometer actos violentos é substancialmente maior.

Os adolescentes que consomem jogos e vídeos violentos ficam imunes ao que vêem e, possivelmente mais predispostos a terem atitudes agressivas (Visão). Deste modo, os pais devem ter em atenção não só a idade recomendada dos jogos como o seu conteúdo, sem esquecer de controlar sempre a sua utilização por parte das crianças, não aceitando a reprodução de situações ou brincadeiras não adequadas.


"É verdade que os jogos e videos também tem o seu conteúdo didáctico, mas como em tudo,  importante é haver limites e a utilização ser efectuada de modo saudável,"

05 dezembro 2010

Família

Família ninguém escolhe...todos nascemos e nos adaptamos há que temos, criam-se laços de amor tão fortes que por vezes parecem inquebráveis, a discussão de um minuto é o abraço ou o sorriso de outro..palavras levam-nas o vento, muitas vezes com o vento vão também determinadas atitudes.

Nem tudo na família é felicidade...em muitos casos esta palavra tem um peso tão forte que muitos de nós se negam sequer a colocá-la em causa, importante é sabermos que uma família se faz com todos os que moram no nosso coração, nosso porto de abrigo, um vínculo vital. É na família que buscamos forças, que nos sentimos menos sós, que achamos que alguém precisa de nós e por isso temos de ser mais fortes, mais resistentes. Olhamos uns pelos outros com carinho, somos melhores amigos, damos e recebemos um amor livre.
Na família a palavra sacrifício e solidariedade tem outro significado. Preservar é importante, cuidar é essencial.


"Na verdade, uma família serve para nos sentirmos acompanhados por dentro, adivinhados quando nos sentimos misteriosos e arrebatados sempre que estamos sonolentos. E ensina-nos que perdoar é esquecer sem dar por isso" (Eduardo Sá)

04 dezembro 2010

Será que somos realistas?

Antes de colocar esta imagem...pensei associar a este artigo um vídeo...mais um, daquelas centenas de vídeos com imagens degradantes e avassaladoras da realidade que existe em África. Desisti, foi de tal modo doloroso como sempre o é, que achei que não seria necessário compartilhar convosco mais um vídeo desses, que certamente todos vós já viram, mais que uma vez, não estou aqui para chocar, nem dar lições de moral a ninguém, quero com isto simplesmente alertar.
Sei o quanto custa visionar aquelas imagens tão deprimentes, que apesar de tão reais por vezes parecem irreais e cruéis de mais, imagino-as distantes, mas em pensamento estão tão perto e são tão fortes que chegamos a senti-las. Passado uma hora de as vermos esquecemos que existem e seguimos com a nossa vida. Assim tem de ser, todos temos a noção que infelizmente não há muito que possamos fazer...mas se conseguirmos diariamente aprender com estas imagens e valorizar-mos aquilo que temos  acho que vale a pena referir que devemos lutar sempre...ser positivos, felizes com tudo o que possuímos...fazer o bem com os que nos estão tão próximos.
Sem esquecer que as crianças de hoje são os adultos de amanhã, os comportamentos aprendidos na sua maioria serão replicados...sendo assim vamos educar pelo melhor com os melhores valores para que no futuro tenhamos uma sociedade feliz e equilibrada...se possível.

03 dezembro 2010

Dicas

As queixas dos filhos são expressas de diversas formas, amuos, birras, lágrimas, soluços, tudo muito sentido por eles..siga estes seis passos e lide melhor com as queixinhas deles: Oiça, Empatize, Não adopte uma posição de defesa, Faça perguntas, Envolva o seu filho na solução e por fim, muito importante, Concretize-a.
A criança nunca se irá acalmar antes de dizer o que precisa, depois receia sempre que a culpa seja dela e que não tenha razão para a queixa (o que por vezes é verdade), de seguida em determinadas idades é tão egocêntrica, que se você tiver uma posição de defesa não chegarão a acordo. Ao fazer várias perguntas está a descobrir o máximo que pode sobre o problema, o que ajudará em muito no encontro de uma solução adequada a ambos, por fim comprometa-se com a concretização da solução encontrada e não falhe.

Adolescência

Quem não se recorda da sua adolescência?
Uma das fases de mais angústia nos pais e a fase em que têm de ser o mais assertivos na educação.
Não se esqueça, a comunicação com o seu filho(a) é essencial, é na proximidade com o seu filho que tem maior conhecimento daquilo que se passa com ele.
Os limites são fundamentais, é nos limites que compreendem mais tarde que foram protegidos, é importante sentirem que têm um compromisso com os pais e a sua autoridade, pais demasiado permissivos têm filhos adolescentes que não se sentem bem na sua pele.
Os conflitos nesta fase são inevitáveis, é bom que se saiba que o conflito é saudável, faz evoluir as relações.

"Um adolescente nunca tem os pais com que sonhou, só aqueles sem pais têm pais de sonho"

01 dezembro 2010

*natal para os pequeninos*

Escrever a carta para o Pai natal...decorar a casa e a árvore...ensaiar a festinha na escola...ver a cidade toda iluminada.
Todo um ritual deslumbrante...todo um natal criado por uma maioria de nós com toda a magia, que no fim para muitas crianças não passa de uma época vivida  materialmente de muitas prendas, um jogo, muitas vezes de chantagem por parte dos pais, "se não tiveres boas notas o pai natal não traz prendas", "se não te portares bem não tens prendas".
Será que vivemos um natal  adequado? Será que transmitimos correctamente às crianças o que é o natal? 
Um leque de questões que nesta altura assalta as nossas mentes. nunca sendo tarde para mudar e realmente educarmos os mais pequenos para um natal mais solidário, menos materialistas, mais familiar e harmonioso. Um natal verdadeiramente mágico, em sentimentos, em partilha...vamos este natal presentear com amizade e  amor.

30 novembro 2010

Dicas do dia

Não poupe em elogios para com os seus filhos...os elogios fortalecem e ajudam numa boa construção da auto-estima.
Referencie sempre os aspectos positivos do comportamento do seu filho, deste modo ele terá maior tendência para replicá-los.
Encoraje-o sempre, ao encoraja-lo transmitir-lhe-á confiança.

Bullying...o desespero e a dor de quem o vive.

24 novembro 2010

Os Medos

Muitas das crianças, senão mesmo a sua maioria, passa por uma fase de MEDOS, medo do escuro…medo de dormir sozinha…medo do “velho”... medo do papão…medo de animais.
Por vezes alguns desses medos podem tomar proporções realmente exageradas mas habitualmente permanecem em níveis controláveis e tendem a desaparecer com a idade.
Mesmo assim, este é um problema que aflige muitos pais e a dúvida da maioria é como esses medos aparecem e o que se pode fazer para ajudar as crianças a superá-los.
Na generalidade o medo está directamente ligado ao sentimento de insegurança, é nestas situações que as crianças se revelam com mais pavores, pois não conseguem controlar os próprios pensamentos na situação.
Como já referido, a maioria dos medos das crianças tende a desaparecer com o tempo, podendo os pais ajudar nesse processo tentando deixar a criança segura diante de situações que lhe causem medo.
“A falta de medo expõe a criança ao risco e o excesso dele faz com que ela se resguarde emocionalmente”
Identificar a origem do medo infantil exige dedicação, é preciso estar atento aos sinais demonstrados pela criança e saber conversar com ela sobre o que lhe causa pavor, não desvalorizando o que a criança diz.
É importante explicar à criança que existem “medos amigos”(reais) e "medos inimigos”(irreais), faz toda a diferença a criança saber diferenciá-los,  para que desse modo a criança construa noções de perigo. Ex: ela tem de saber que escadas, piscinas e animais presos representam riscos. Mas faça isso sem aterrorizá-la.
Brinque com seu filho e entre na fantasia dele, as experiências lúdicas ajudam as crianças a lidar com a ansiedade. Os brinquedos treinam a criança para a vida, e é costume representar em brincadeiras o sentimento de medo frente a uma situação real, como a ida a um hospital.
Não existe problema em dar objectos para a criança se sentir mais segura, principalmente na hora de dormir sozinha. São os chamados objectos de transição, reduzem a ansiedade da criança durante a passagem da vida desperta para o sono, tal como o famoso ursinho. O importante é que ela tenha algo familiar à mão para enfrentar os receios na hora de dormir. A compreensão dos pais é fundamental.
 
NUNCA USE O MEDO DA CRIANÇA COMO INSTRUMENTO DE PODER, ISSO IRÁ REFORÇAR A INSEGURANÇA NA CRIANÇA.

O seu filho tem medos? Sabe como lidar com eles?
Deixe aqui a sua opinião/sugestão.

22 novembro 2010

O Bem da Massagem Infantil

A massagem é um dos momentos mais íntimos entre os pais e o bebé.
Durante a massagem o bebé recebe não só amor como é transmitida segurança e confiança, a troca de carinho beneficia e estreita os laços afectivos entre o bebé e sua família, ajudando também na libertação de todas as tensões físicas e emocionais adquiridas diariamente e estimulando o seu desenvolvimento.
É importante que durante a massagem, todos os pensamentos e preocupações sejam postos de lado, e que se concentrem somente no momento, comunicando em silêncio através dos gestos e trocas de olhar. Este é um ritual que todos os pais deviam executar sempre que tivessem essa oportunidade, tendo em atenção que é necessário que ambos, bebé e pais, revelem disponibilidade e vontade, é essencial que o bebé se mostre receptível à massagem.
Além de tudo isto a massagem contém inúmeras vantagens, entre elas, alívio das cólicas e do choro, regulação do sono do bebé e estimulação dos 5 sentidos.


Shantalla - massagem dos bebés, uma arte tradicional que nasceu na Índia, e foi divulgada por um obstetra Francês (Frédérick Leboyer, 1976 ).
Veja o vídeo e não deixe de experimentar.

Shantala - Massagem para Bebés

Ler até à última folha - Sol

Ler até à última folha - Sol

19 novembro 2010

Disciplinar com Amor*


Muitos são os pais, que chegam há exaustão de já não saber o que fazer..não saber o que dizer..não saber se castigam..se batem..se gritam..a INDISCIPLINA de uma criança consome qualquer pai ou mãe, e o desespero de não saber lidar com ela é frustrante.
A disciplina é um dos maiores bens que os pais oferecem aos seus filhos, sendo o maior o AMOR, é com a transmissão de disciplina que as crianças conhecem os seus limites e sentem-se seguras, disciplinar é ensinar e não punir, disciplina é algo que é ensinado diariamente e na maior parte das vezes em pequenos gestos ou atitudes firmes, é uma aprendizagem adquirida nos primeiros anos de vida e ao ser bem sucedida é para sempre.
Os pais tem de ter bem claro que o "não" é essencial..um castigo depois de dado tem de ir até ao fim e a criança antes de ser castigada tem de compreender a razão, conversar com os filhos desde pequenos e explicar-lhes aquilo que é ou não aceitável é muito importante, não basta mandar ou exigir, a criança tem de perceber  para respeitar e acatar as ordens e regras que lhe são impostas, uma criança sem regras não é uma criança segura.
São diversas as situações que ocorrem com as crianças em que os pais ficam na dúvida de qual a melhor maneira de agir, de repreender, e o mais importante é serem confiantes nas suas atitudes e transmitirem à criança respeito, não acharem que por repreenderem os vossos filhos ou por dizerem que não, por os obrigarem a fazer aquilo que vocês querem e não o que eles querem eles gostarão menos de vocês, mas sim perceberem que por exigirem que seja feito à vossa maneira é para o bem deles e que isso sim é amor.

Deixe a sua opinião, diga-nos, enquanto pai ou mãe, se alguma vez  se sentiu assim.

18 novembro 2010

O Divórcio e as Crianças

Quando após o divórcio os Pais perdem a total noção de que o mais importante é a educação dos filhos e o seu bem estar físico e psicológico..quando perdem a noção do quanto as suas acções e conflitos influenciam o estado emocional dos filhos e de como os pode afectar profundamente, quando os pais deixam de se preocupar... com os Filhos e somente se importam em prejudicar o Ex cônjuge e a sua família, influenciando e manipulando os filhos em suas acções..Será que não seria muito mais saudável a liberdade dos actos dos filhos e a sua vontade real sem pressões nem ameaças...?

Dificuldades de Aprendizagem

Existem, cada vez mais crianças nas escolas diagnosticadas com dificuldades de aprendizagem, sendo uma das problemáticas mais comuns nos gabinetes de psicologia, é cada vez mais um tema em foco para pais, professores e profissionais da educação. Deste modo, podemos caracterizar as dificuldades de aprendizagem como um termo geral que se refere a um grupo heterogéneo de perturbações que se manifestam por dificuldades significativas na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio, ou habilidades matemáticas. Estas perturbações são intrínsecas ao indivíduo, presumivelmente devidas a uma disfunção do sistema nervoso central e podem ocorrer ao longo do ciclo de vida, nomeadamente e mais espressivamente na fase escolar.
   Em geral, as crianças com dificuldades de aprendizagem caracterizam-se por uma discrepância acentuada entre o seu potencial estimado e a sua realização escolar, que se situa abaixo da média numa ou mais áreas académicas.

A despistagem de distúrbios de aprendizagem, para efeitos de prevenção e tratamento, tem vantagem em ser feito o mais rapidamente possível. A detecção e identificação precoce de anomalias ou problemas permitirão alertar os professores para modos de funcionamento deficientes ou problemáticos, que, se não forem corrigidos ou modificados, poderão trazer consequências nefastas ao processo de aprendizagem e assim prejudicar a aquisição da aprendizagem para estas crianças.
   Não devemos nunca ignorar ou minimizar os sinais apresentados pelas crianças em relação às suas limitações pois quanto mais cedo trabalhados, mais cedo são eliminados, quanto mais cedo são trabalhados menos evoluem.

Bullying




Hoje em dia este é um tema em foco onde são cada vez mais os casos verificados nas escolas e cada vez mais os desfechos trágicos que advêm da sua descoberta tardia, é designado por Bullying e traduz-se na conduta agressiva que se manifesta sistematicamente entre alunos, trata-se de uma conduta agressiva, prejudicial e intencional onde os seus protagonistas são jovens alunos e onde esta pode durar semanas, meses ou anos, não estando relacionado com grau social, sexo ou religião.
Este fenómeno, Bullying, desenvolve-se em geral no ambiente escolar manifestando-se através de violência física ou mental dirigida por um indivíduo ou grupo de indivíduos contra outro indivíduo, tendo este características propícias para se tornar vítima sendo incapaz de se defender nesta situação.
Os agressores/bullies são movidos por um abuso de poder, possuem um auto-conceito positivo e são considerados no seu grupo social como lideres, são na sua maioria rapazes com idades superiores à média do grupo e com insucesso escolar, as raparigas exercem igualmente agressão mas esta de modo mais indirecto, na maioria agressão verbal o que não evidencia menos impacto na vitima.
As vítimas por sua vez têm uma idade inferior, sendo adolescentes tímidos e ansiosos, vivem amedrontadas com a evolução dos episódios e com os danos traumatizantes, a relação com a escola torna-se aterrorizante começando por evitá-la pois é associada às situações problemáticas, sentem-se impotentes e intimidados.
È de extrema importância a vigilância e atenção dos agentes educativos na escola no que se refere aos comportamentos disruptivos que passam por agressões verbais, disputas ou insultos, agressões físicas, tais como, arranhar, morder, pontapear e/ou agressões morais ou patrimoniais que põem em causa a integridade física, psicológica e moral das vitimas, a intervenção precoce nestes casos é fundamental para que estes alunos não sejam marcados física e psicologicamente por estes acontecimentos.
Devemos alertar e educar os jovens para a não utilização destes comportamentos como um meio para atingirem os seus fins, o espaço escolar deve ser palco de cooperação, crescimento e aprendizagem de um modo saudável e seguro.