29 março 2011

Adopção

Muitos são os casais que desesperam a tentar ter um filho, na maioria das vezes os anos passam e como última opção pensam na adopção. São imensas as dúvidas e pensamentos que percorrem os pais, mas o mais importante é o desejo de dar amor, e construir uma família. Apesar de um processo moroso é um processo de grande impacto e responsabilidade emocional.
Adoptar é receber nos nossos braços um ser humano que existe, um ser humano que já viveu e que muitas vezes tem opiniões e maus hábitos. Adoptar  é receber em casa um "estranho" que não  diz nada e que de um dia para o outro veio para ficar.                                                                                       
 Na maioria dos casos, os pais adoptantes criam expectativas, sonham com esse filho que tanto desejam, idealizam pessoas e situações, e nem sempre as coisas correm como as idealizaram. Não podemos esquecer que estamos a falar de crianças com histórias de vida, marcadas muito antes de conhecerem os pais adoptantes. Por isso, adoptar tem que vir do coração, tem de haver predisposição para grandes mudanças.
Dados da Segurança Social indicam que, nos últimos 3 anos, mais de 70 crianças acolhidas por famílias foram devolvidas, casos preocupantes, os próprios pais adoptantes tem de se consciencializar na pré-adopção da disponibilização e dedicação que precisam oferecer à criança. 
É natural que apareçam sentimentos de insegurança, de abandono, de inadequação, de raiva, de desconfiança, enfim, a eclosão de sentimentos diversos faz parte de todo o processo. No entanto, a família como um todo, precisa ter paciência e habilidade para lidar com a situação, sem que a criança sinta-se desprotegida, abandonada e inadequada.

Referência: http://oqueeojantar.blogs.sapo.pt/ViadeoShare

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